Ceninha 1 (Javardo II)
Ceninha 2 (Amigo de Javardo II)
Tudo isto começou quando o ceninha 2 decidiu pedir ao ceninha 1 para imprimir umas folhas.
Ceninha 1: ceninha 2, para já o título "documento para o ceninha 1 imprimir feito pipinho", do assunto do mail, é ultrajante, depois só meteste frases. Afinal o que queres? Não era um documento word para eu imprimir? Ou o ceninha 1 ainda vai ter que fazer de preto e abrir um documento word, passar as frases do mail para lá, guardar numa pen e imprimir?
Ceninha 2: Rapaz, tu fazes a tua cena tal e qual como um menino mulato filho de um pai preto e de uma mãe cigana, que são primos, ou seja, mesmo sendo primos pinam como coelhos, e que estão à espera que a câmara lhes dê uma casa num bairro social apesar de terem um Mercedes e andarem cheios de ouro. Copias essa cena para o word e levas para imprimir!
Ceninha 1: O problema não é eles serem primos e pinarem como coelhos. O problema é que metade dos filhos deles, ou seja, dez, são brancos e o pai preto não consegue explicar. Talvez seja por causa do filho chamado Saulo (filho branco) e que é ruivo. No entanto o pai preto tem muito orgulho nos seus filhos!! Mas só nos outros dez pretos porque os brancos que se fodam! (continua)
Ceninha 1: O problema do Saulo não é ser ruivo. É ele ser doente com osteoporose e por isso o pai preto não gosta dele porque não tem força para trabalhar nas obras, obrigando-o a fazer a lida de casa juntamente com os outros nove filhos brancos.
Ceninha 2: O Saulo tem osteoporose por causa da mãe! Que é conhecida por Ti Rosa. Que quando era nova, trabalhava no negócio da noite. E que não engolia o leite necessário para fortalecer os ossos porque preferia esfregar nas maminhas e assim ter uns peitos mais firmes! Até que um dia o pai biológico do Saulo, o Senhor Ernesto, chegou do ultramar cheio de fome de fêvera, olhou para a Ti Rosa e disse:
-" Eu vou-te comer e vais engolir o molho todo que vai sair desta morcela de sangue!"
Ceninha 1: (Boa ceninha 2, mas como já sabes vou fazer melhor)
O pai preto, nunca se sentiu incomodado por o senhor Ernesto ser o pai biológico dos filhos brancos. Tinha ele 35 anos quando se casou com a Ti Rosa mas nessa altura ela não o traía com o Ernesto. Por isso o casamento ia de vento em popa! Passaram o noivado no Aleixo, as núpcias no aterro de Sermonde e sempre que a vida permitia, tomavam banho. (continua)
Ceninha 1: Mas tudo mudou quando a Ti Rosa estava a rapar a mata do Buçaco na retrete do Jàka (vizinho e bom moço), e viu pelo orifício da fossa o Senhor Ernesto , canalizador e limpador de merda! Foi nesse dia que foi amor à primeira vista. E sempre que o pai preto ia vender coca para Vila de Este, o Ernesto entrava pela retrete (munido de fato macaco amarelo que ficava preto/castanho por razões óbvias) e tumba!!! Toma lá salsicha para fazer cachorro!!!!!!! (continua)
Ceninha 1: Mas o pai preto não era burro, até porque descobriu o enlace deles passado quatro anos e porque tomou banho (porque notou no quarto um cheiro diferente - era o cheiro a ranço do Ernesto! Que feito burro limpou a retrete do Jàka antes de subir pela retrete da Ti Rosa). Ou seja, o Senhor Ernesto teve de fugir para o ultramar , mas aos fins de semana ia na mesma ter com ela, daí os 10 copos de leite que não tinha neskuik do pai preto!
O pai preto lá acalmou o espírito e tentou levar uma vida pacata.
Ceninha 2: Fodase, vou atirar-me para o chão só para fazer uma ainda mais porca!
Elenco até agora:
- a mãe cigana Ti Rosa
- o pai preto, primo da Ti Rosa (também chamado de Manél Crioulo)
- o pai biológico Ernesto
- o Saulo, miúdo com osteoporose
- Jáka, o moço simpático
Ceninha 2: O pai preto, conhecido por Manél Crioulo, viveu descansadamente porque no fundo sempre gostou da Ti Rosa. Mas apesar disso, ainda sofreu quando viu pela primeira vez a Ti Rosa de quatro e o Ernesto a meter o prego de carne na tábua rasa dela, e aí o pai preto foi afogar as mágoas para um celeiro. E foi aí que ele viu uma morena de um metro e noventa com buço, num vestido sensual. (continua)
Ceninha 2: Nisto a morena deixa cair a carteira e abaixa-se para a apanhar! O Manél Crioulo vê aquilo e diz: "Que belo buraco peludo para eu afiar o meu lápis de cor!" A morena ouve aquilo, e com um sorriso guloso diz numa voz forte e rouca: "não és homem nem és nada se não me arrebentares a bilha de gás aqui mesmo!" (continua)
Ceninha 2:Depois daquele festival anal cheio de saliva a fazer de vaselina, o Manél Crioulo sentiu-se vingado e foi para casa satisfeito. Mas no dia a seguir ficou alarmado ao ler na Revista Maria um caso no consultório de uma moça que estava com medo de estar grávida, depois de levar por trás com o bico de papagaio do namorado!! (continua)
Ceninha 2: Então decidiu procurar a morena para ver se não estava prenha e tanto procurou que pelo cheiro encontrou-a! Mas afinal ela não podia estar grávida porque a morena de um metro e noventa, de buço e voz rouca, era o Jáka!! Que era travesti e drag queen nos tempos livres e que tinha como fetiche ser apanhado por trás por um preto com um goibo do tamanho de um barco rebelo, enquanto o preto lhe batia nas ancas e lhe chamava porca.
Ceninha 2: Faz melhor agora.